• Resumo

    CRESCIMENTO DOS GASTRÓPODES Thais (Stramonita) haemastoma E Cymatium parthenopeum parthenopeum EM CULTIVO EXPERIMENTAL NA ENSEADA DA ARMAÇÃO DO ITAPOCOROY (26O 47´S - 48O 36´W) (PENHA - SC)

    Data de publicação: 22/10/2010
    O cultivo de moluscos marinhos em Santa Catarina, encontra-se em expansão, com uma produção projetada para 1998 superior a 7500 toneladas, consolidando para o Estado a posição de primeiro produtor nacional de moluscos marinhos. As principais espécies cultivadas são o mexilhão Perna perna e a ostra japonesa Crassostrea gigas. Entre a fauna associada aos cultivos verifica-se a presença dos gastrópodes Thais (Stramonita) haemastoma e Cymatium parthenopeum parthenopeum como principais predadores. Observa-se, também que as comunidades litorâneas apresentam o hábito de consumir estes gastrópodes como fonte de alimento, principalmente a espécie Thais (S). haemastoma. Além disso, existe uma tendência dos produtores de moluscos, como em outros países, de explorar estes gastrópodes como um novo recurso devido ao seu elevado valor econômico. Em Santa Catarina, o quilo de carne (sem concha) de Thais (S). haemastoma atinge o valor de 7 reais, quando estes organismos são vendidos com a concha o valor chega a 2 reais/quilo. A espécie Cymatium. p. parthenopeum não é freqüentemente comercializada. O valor obtido na comercialização e a aceitação destas espécies pelo mercado consumidor demonstram a potencialidade de uma exploração mais intensa destes recursos. Contudo, antes de fomentar uma exploração a nível comercial, deve-se conhecer parâmetros básicos como crescimento e sobrevivência destes organismos em cultivo. Os resultados verificados no cultivo experimental, realizados na Enseada da Armação do Itapocoroy (26o 47´S - 48O 37´W) (Penha - SC), demonstram que T. (S). haemastoma em 6 meses de cultivo apresenta um incremento médio de comprimento de 3,0 cm aumentando seu peso entre 25 a 35 g. Cymatium. p. parthenopeum apresentou um crescimento semelhante, entretanto o incremento do peso foi inferior (17 g em 4 meses).

Brazilian Journal of Aquatic Science and Technology

Ciências Ambientais, Ambientes Aquáticos e Costeiros. 

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