POVOS INDÍGENAS, DIREITO E ESTADO: ROMPENDO CÂNONES DO INTEGRACIONISMO JURÍDICO

Autores

  • Jorge Luis Ribeiro dos Santos Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará -UNIFESSPA

DOI:

https://doi.org/10.14210/nej.v20n1.p256-283

Palavras-chave:

Estado e povos indígenas. Conflitos socioambientais. Direitos indígenas. Integracionismo jurídico.

Resumo

O artigo investiga as formas de integracionismo jurídico que fundamentou e fundamenta as relações do Estado brasileiro e empresas privadas em relação aos povos indígenas do sudeste paraense, Amazônia Oriental brasileira: Gavião Akrãtikategê, Xikrín do Cateté e Suruí Aikewara, a partir de conflitos socioambientais envolvendo tais povos com a implementação do Projeto Grande Carajás (PGC). Consoante os desdobramentos jurídicos destes, problematizou-se a lógica de operação jurídica envolvendo os povos indígenas, a produção jurídica e a aplicação do direito que perpetua os impactos, olvidando a realidade de pluralismo cultural e jurídico, as “interlegalidades” e o lugar dos direitos dos povos indígenas nestes contextos. A imposição jurídica estatal sobre tais povos justificam e fundamentam tais empreendimentos, tornando-se desta forma integracionismo jurídico sobre eles, impedindo que impactos pretéritos e presentes sejam mitigados, reparados e os direitos dos povos indígenas restaurados.

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Publicado

2015-03-27

Como Citar

RIBEIRO DOS SANTOS, J. L. POVOS INDÍGENAS, DIREITO E ESTADO: ROMPENDO CÂNONES DO INTEGRACIONISMO JURÍDICO. Novos Estudos Jurí­dicos, Itajaí­ (SC), v. 20, n. 1, p. 256–283, 2015. DOI: 10.14210/nej.v20n1.p256-283. Disponível em: https://periodicos.univali.br/index.php/nej/article/view/7202. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos