Uma mudança que se vive de forma bem presente é a passagem de algumas atribuições do Estado a setores da sociedade civil, como ONG’s e associações, abrindo a possibilidade de maior participação na coisa pública às pessoas e exercício efetivo de cidadania. Nesse contexto surge um movimento que reivindica maior participação social na administração pública, mais especificamente no monitoramento de gastos. São os Observatórios Sociais, entidades apartidárias que têm por objetivo, entre outras ações, monitorar gastos de governos municipais. Diante disso, a presente pesquisa se impõe e apresenta-se com grande relevância científica, por colocar em discussão essa nova forma de monitoramento do poder público e participação efetiva na coisa pública, e social, por tratar-se de tema atual e polêmico que vem sendo debatido e cada vez mais reconhecido pelos principais atores sociais das cidades em que o Observatório Social se faz presente. Por meio deste estudo, pretendeu-se apresentar as ações prestadas pelo Observatório Social de Itajaí (OSI) desde sua criação. Parte-se da hipótese de que a presença do OSI inibe a fraude, além de educar para a cidadania.