• Resumo

    O ACESSO À INFORMAÇÃO COMO MEDIDA DE COMBATE À CORRUPÇÃO PREVISTA NA CONVENÇÃO INTERAMERICANA CONTRA A CORRUPÇÃO

    Data de publicação: 29/08/2019

    O trabalho possui como tema a análise do direito de acesso à informação na Convenção Interamericana contra a corrupção. O problema é: o acesso à informação é medida de combate à corrupção prevista na Convenção Interamericana contra a corrupção? A importância dessa identificação decorre da interpretação do direito de acesso à informação previsto na Convenção Americana sobre os Direitos Humanos. Como resultado conclui-se que o acesso à informação é mecanismo de combate à corrupção, apesar de não estar expresso na Convenção Interamericana contra a corrupção. Utiliza-se o método de abordagem dedutivo para estudar o fenômeno da corrupção. Quanto ao procedimento, será o analítico, pois se verifica a proteção, interpretação do acesso à informação no sistema interamericano de Direitos Humanos e sua análise como mecanismo previsto na Convenção Interamericana contra a corrupção. Quanto à técnica de pesquisa, emprega-se a bibliográfica, com a consulta sítios, livros e periódicos.

  • Referências

    AVRITZER, Leonardo; FILGUEIRAS, Fernando. Corrupção e controles democráticos no Brasil. Brasília, DF: CEPAL. Escritório no Brasil/IPEA, 2011.

    BOTELHO, Ana Cristina Melo de Pontes. Corrupção política: uma patologia social. Belo Horizonte: Fórum, 2010.

    BRASIL. CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO. Escala Brasil Transparente. Disponível em <http://www.cgu.gov.br/assuntos/transparencia-publica/escala-brasil-transparente>. Acesso em 05 de dezembro de 2017.

    ______. Decreto n.º 4.410 de 07 de outubro de 2002. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4410.htm>. Acesso em 25 de novembro de 2017.

    COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem de 1948. Disponível em <https://www.cidh.oas.org/basicos/portugues/b.Declaracao_Americana.htm>. Acesso em 10 de outubro de 2017.

    LEAL, Rogério Gesta. Patologias corruptivas nas relações entre Estado, administração pública e sociedade: causas, consequências e tratamentos. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2013.

    LOPES, José Mouraz. O espectro da corrupção. Coimbra: Editora Grupo Almedina, 2011.

    MENDEL, Tody. Liberdade de informação: um estudo de direito comparado. Brasília: UNESCO, 2009.

    MENEGUELLO, Rachel. O lugar da corrupção no mapa de referências dos brasileiros: aspectos da relação entre corrupção e democracia. In: FILGUEIRAS, F.; AVRITZER, L. Corrupção e sistema político no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2011.

    ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS. Portal Anticorrupção das Américas. Disponível em <http://www.oas.org/juridico/portuguese/Combate.htm>. Acesso em 06 de dezembro de 2017.

    ______. Convenção Interamericana contra corrupção. Disponível . Acesso em 11 de outubro de 2017.

    ______. Mecanismo de Acompanhamento da Implementação da Convenção Interamericana contra à Corrupção. Disponível em <http://www.oas.org/juridico/spanish/mesicic_intro_sp.htm>. Acesso em 11 de outubro de 2017.

    ______. Primeira Conferência dos Estados-Partes da Convenção Interamericana contra a corrupção: Documento de Buenos Aires sobre o Mecanismo de Acompanhamento da Implementação da Convenção contra a corrupção. Buenos Aires, Argentina, 2001. Disponível em <http://www.oas.org/juridico/portuguese/doc_buenos_aires_pt.pdf>. Acesso em 06 de dezembro de 2017.

    ______. Primeira Reunião da Conferência dos Estados-Partes no âmbito do Mecanismo de Acompanhamento da Implementação da Convenção contra a corrupção, 2004. Disponível em <http://www.oas.org/juridico/portuguese/mecpt_conf_reg.pdf>. Acesso em 06 de dezembro de 2017.

    ______. Relatório Final da República Federativa do Brasil para o Mecanismo de Acompanhamento da Implementação da Convenção Interamericana contra a Corrupção, aprovação em sessão plenária de 31 de março de 2006. Disponível em <http://www.oas.org/juridico/portuguese/mec_rel_bra.doc>. Acesso em 04 de dezembro de 2017.

    ______. Convenção Americana de Direitos Humanos de 1969. Disponível em <http://www.cidh.org/Basicos/Portugues/c.Convencao_Americana.htm>. Acesso em 10 de outubro de 2017.

    ______. Declaração de Princípios sobre Liberdade de Expressão, 2000. Disponível em <http://www.cidh.oas.org/basicos/portugues/s.convencao.libertade.de.expressao.

    htm>. Acesso em 19 de agosto de 2017.

    ______. Relatoria Especial para Liberdade de Expressão. O direito de acesso à informação no marco jurídico interamericano. 2011. Disponível em <http://www.oas.org/pt/cidh/expressao/docs/publicaciones/20140519%20%20PORT%20Unesco%20%20El%20Derecho%20de%20Acceso%20a%20la%20Informacion%202a%20Edicin%20adjusted.pdf>. Acesso em 03 de junho de 2017.

    CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. Caso Claude Reyes e outros versus Chile: sentença de 19 de setembro de 2006. São José da Costa Rica, 2006. Disponível em <http://www.corteidh.or.cr>. Acesso em 17 de abril de 2017.

    FILGUEIRAS. Fernando. A tolerância à corrupção no Brasil: uma antinomia entre normas morais e prática social. Revista Opinião Pública, Campinas, vol. 15, n.º 2, novembro, 2009, p.386-421.

    ______. Marcos teóricos da corrupção. In: AVRITZER, L.; BIGNOTTO, N.; GUIMARÃES, J.; STARLING, H. M. M. (Org.). Corrupção: ensaios e críticas. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012.

    FRIEDRICH, Denise Bittencourt. Controle da corrupção: caminhos para a política pública de controle a partir das contribuições da teoria procedimental da democracia contemporânea. Tese (Programa de Pós-Graduação em Direito – Mestrado e Doutorado), Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul, 2014.

    LLACA, Edmundo Gonzalez. La corrupción: patología colectiva. México: Arte Voce, S.A., 2005.

    ______. Relatório Final da República Federativa do Brasil para o Mecanismo de Acompanhamento da Implementação da Convenção Interamericana contra a Corrupção, aprovação em sessão plenária de 12 de dezembro de 2008. Disponível em <http://www.oas.org/juridico/portuguese/mesicic_II_inf_bra_por.pdf>. Acesso em 04 de dezembro de 2017.

    ______. Relatório Final da República Federativa do Brasil para o Mecanismo de Acompanhamento da Implementação da Convenção Interamericana contra a Corrupção, aprovação em sessão plenária de 16 de setembro de 2011. Disponível em <http://www.oas.org/juridico/PDFs/mesicic3_bra_por.pdf>. Acesso em 04 de dezembro de 2017.

    ______. Relatório Final da República Federativa do Brasil para o Mecanismo de Acompanhamento da Implementação da Convenção Interamericana contra a Corrupção, aprovação em sessão plenária de 14 de setembro de 2012. Disponível em <http://www.oas.org/juridico/PDFs/mesicic4_bra_por.pdf>. Acesso em 04 de dezembro de 2017.

    ______. Relatório de Progresso da República Federativa do Brasil para o Mecanismo de Acompanhamento da Implementação da Convenção Interamericana contra a Corrupção, progressos alcançados entre 07 de março de 2016 e 13 de março de 2017. Disponível em <http://www.oas.org/juridico/PDFs/Mesicic5_InfoAva_Brasil.pdf>. Acesso em 04 de dezembro de 2017.

Revista Eletrônica Direito e Política

A Revista Eletrônica Direito e Política (ISSN 1980-7791), Qualis A2 Direito, tem como missão servir à comunidade acadêmico-científica como um instrumento de informação e divulgação de inúmeras contribuições científicas.

A RDP é um dos periódicos científicos da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) e está vinculado ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência Jurídica da UNIVALI (conceito CAPES 6), cursos de Mestrado e Doutorado.

Não há cobrança de taxas aos autores para cadastro, submissão, processamento e/ou publicação dos artigos.

As publicações dar-se-ão até o último dia dos meses de abril, agosto e dezembro de cada ano. A revista estimula os debates críticos e éticos sobre assuntos relacionados aos temas “Constitucionalismo e Produção do Direito”, “Direito, Jurisdição e Inteligência Artificial” e “Direito Ambiental, Transnacionalidade e Sustentabilidade”, que compõem a linha editorial da revista.

O título abreviado da revista é RDP, o qual deve ser usado em bibliografias, notas de rodapé, referências e legendas bibliográficas.

Acessar