• Resumo

    ARRANJO SOCIOPRODUTIVO DE BASE COMUNITÁRIA: INTERCONECTANDO O TURISMO COMUNITÁRIO COM REDES DE COMÉRCIO JUSTO

    Data de publicação:
    Não se tem um esboço de uma abordagem de gestão interorganizacional socioprodutiva e sociopolítica que fomente comunidades tradicionais a protagonizarem seus modos de produção, conectados a princípios de sustentabilidade territorial próprios. Neste contexto, surge a denominação arranjo socioprodutivo de base comunitária que contribui para complexificar a problemática que trata de redes de organizações socioprodutivas locais, qualificadas como associativas, comunitárias ou de socioempreendedorismo individual, prescindindo de responsabilidade socioambiental, articuladas em arranjos institucionais, e que se reconhecem como território e que valorizam o conhecimento tradicional-comunitário, caracterizado pela capacidade de gerar demandas e propostas que não se distanciam nem se desvinculam das nuances e peculiaridades do quotidiano, a partir do olhar das próprias pessoas. O objetivo deste artigo foi de refinar, ou melhor, justificar o conceito de arranjo socioprodutivo de base comunitária, proposto inicialmente por Sampaio, Mantovaneli Jr. e Pellin (2004) e Sampaio, Mundim e Dias (2004), a partir de uma experiência em curso que privilegia o turismo comunitário e que se propõe articular com redes de comércio justo. Conclui-se que o APL.Com, por sua vez, potencializa o chamado turismo comunitário, que é uma estratégia para que populações tradicionais, independente do grau de descaracterização frente à hegemonia das sociedades urbanas industriais, sejam protagonistas de seus modos de vida. Palavras-Chaves: Turismo Comunitário. Arranjo Socioprodutivo de Base Comunitária. Comércio Justo.

Turismo: Visão e Ação

A Turismo: Visão e Ação vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Turismo e Hotelaria - Mestrado e Doutorado, é um periódico científico de publicação no sistema de fluxo contínuo, interdisciplinar e de alcance internacional, classificada, segundo os critérios Qualis/CAPES (2017-2020), como 'A3' na área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo. Registrada no ISSN sob o número 1983-7151, a Turismo: Visão e Ação iniciou suas atividades em 1998 com publicações impressas, nas versões inglês e português. Em 2008, transformou-se em publicação On-Line, com alcance maior do público interessado, mantendo como política de ser um periódico de acesso aberto e sem cobranças de taxas de submissão e acesso aos artigos. A Turismo: Visão e Ação (TVA) possui como título abreviado do periódico Tur., Visão e Ação, usado em bibliografias, notas de rodapé, referências e legendas bibliográficas.

 

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