• Resumo

    Magia é de menina, aventura é de menino: os binarismos de gênero na infância pela perspectiva da indústria cultural

    Data de publicação: 12/02/2016

    As lógicas mercantis da indústria cultural conferiram às infâncias uma nova função social por meio das práticas de consumo, que, por sua vez, contornam e legitimam as relações em sociedade e a construção das identidades culturais. Nesse contexto, as questões de gênero, visualizadas ainda por um viés essencialmente “biologicista”, tornaram-se sinônimos de regulação, ao ditar papéis sociais com base na diferenciação sexual, e de lucratividade, ao abrir um leque de possibilidades para o consumo a partir de estereótipos e códigos normativos que determinam o que é inerente ao universo infantil feminino e masculino. Desse modo, o presente artigo objetiva refletir sobre as dicotomias de gênero na infância pela perspectiva frankfurtiana da indústria cultural, tomando como objeto de reflexão as propagandas televisivas da boneca Frozen e do boneco Max Steel.

     

Vozes e Diálogo

Revista Acadêmica vinculada aos Cursos de Comunicação Social e ao Programa de Mestrado em Gestão de Políticas Públicas da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

 

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